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Rastreio de Câncer: Quando e Por Que Fazer

 


O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, e as projeções são alarmantes: até 2050, estima-se que 35 milhões de novos casos de tumores serão diagnosticados, segundo dados do Globocan 2022, relatório da OMS. Diante desse cenário, a pergunta que surge é: como podemos reduzir esses números?

Apesar de o desenvolvimento do câncer ser influenciado por fatores complexos, como envelhecimento, genética, tabagismo, dieta pobre, sedentarismo e poluição, uma das formas de minimizar o impacto da doença é por meio dos exames de rastreio. Esses exames são essenciais para detectar o câncer em estágios iniciais, oferecendo mais opções de tratamento e melhores prognósticos.


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A Quem é Indicado o Rastreio de Câncer?

A maioria dos exames de rastreio é indicada para pessoas acima dos 40 anos, pois o câncer é mais comum entre idosos. No entanto, há exceções. O câncer de colo do útero, por exemplo, tem como principal fator de risco o vírus HPV, que pode ser contraído logo no início da vida sexual ativa. Por isso, o rastreamento deve começar antes dos 40 anos.



Principais Exames de Rastreio

Os exames de rastreio variam conforme o tipo de câncer. A mamografia, por exemplo, é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos a cada dois anos, com recomendações específicas para mulheres trans e não-binárias que mantêm as mamas. Já o rastreamento do câncer de próstata, segundo o Ministério da Saúde, deve ser feito com cautela e apenas se houver sintomas, como dor ou dificuldade para urinar.

No caso do câncer colorretal, o exame de sangue oculto nas fezes é recomendado para adultos entre 50 e 75 anos, seguido por outros testes, como a colonoscopia, se necessário.

Conclusão

Embora nem todos os fatores de risco do câncer possam ser modificados, os exames de rastreio são uma ferramenta poderosa na detecção precoce da doença. Consultar um médico regularmente e realizar os exames indicados para cada faixa etária e histórico familiar pode salvar vidas.

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